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Escola Sem Partido critica Bolsonaro

Procurador Miguel Nagib anunciou que as atividades do movimento serão suspensas a partir do dia 1º por falta de apoio

Escola sem Partido: movimento critica falta de apoio. (Alan Santos/PR/Flickr)

Escola sem Partido: movimento critica falta de apoio. (Alan Santos/PR/Flickr)

TL

Tais Laporta

Publicado em 20 de julho de 2019 às 11h13.

Última atualização em 20 de julho de 2019 às 11h14.

O procurador Miguel Nagib anunciou que as atividades do Escola Sem Partido serão suspensas "por absoluta falta de apoio", a partir do dia 1.º. O líder do movimento, que diz querer "dar visibilidade" à "doutrinação" e à "propaganda ideológica, política e partidária nas escolas", divulgou nota na internet sobre sua frustração com o presidente Jair Bolsonaro.

Nagib afirma que o movimento, surgido em 2004, é a principal referência sobre o tema no País. Contou ainda ter ficado esperançoso com Bolsonaro e "a promessa de combater a ideologia de gênero e implantar o Escola sem Partido". "Desde o início do governo de transição, não lembro de tê-lo ouvido falar em Escola sem Partido."

 

Ele relatou ter se reunido com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mas disse que o diálogo não foi satisfatório. Para Nagib, apesar de a agenda legislativa ter sido ocupada pela reforma da Previdência, o Executivo poderia ter "escutado sugestões" do movimento.

"O Escola Sem Partido já foi vitorioso. Trouxe o debate ao público", afirmou o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP). Planalto e Ministério da Educação não se manifestaram. Propostas como a do Escola sem Partido sofrem críticas de entidades de educação e da Organização das Nações Unidas (ONU). 

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