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Escola é acusada de debochar de profissões "sem diploma"

"Se nada der certo": estudantes foram fantasiados de atendentes de loja, hippies, churrasqueiros, faxineiras e vendedores ambulantes

Instituição Evangélica de Novo Hamburgo - RS (Facebook/IENH/Reprodução)

Instituição Evangélica de Novo Hamburgo - RS (Facebook/IENH/Reprodução)

Luiza Calegari

Luiza Calegari

Publicado em 5 de junho de 2017 às 12h15.

São Paulo - Um recreio temático em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, alcançou repercussão nas redes sociais neste final de semana. A IENH (Instituição Evangélica de Novo Hamburgo), no Rio Grande do Sul, promoveu um evento para formandos do terceirão com o tema "Se nada der certo".

A ideia, segundo a própria escola, era tornar a possibilidade de não passar no vestibular mais "tranquila" para os estudantes.

O resultado foram vários alunos "fantasiados" de atendentes de loja, faxineiras, churrasqueiros, hippies e vendedores ambulantes.

Uma página com as fotos do evento atraiu muitas críticas, que afirmam que os alunos estavam debochando de profissões que normalmente não exigem diploma universitário.

Em uma das críticas, por exemplo, a escola foi acusada de distorcer o sentido da educação: "Se nada der certo? Já deu tudo errado! Uma instituição que permite uma atividade que ridiculariza pessoas e sua forma de ganhar a vida falhou terrivelmente. O processo educativo não consiste apenas em fazer do aluno um robô técnico capaz de realizar uma tarefa", diz o comentário.

A IENH se defendeu em nota, afirmando que "em momento algum teve a intenção de discriminar determinadas profissões, até porque muitas delas fazem parte do próprio quadro administrativo e são essenciais para o bom funcionamento da Instituição".

Veja a íntegra da nota:

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