Brasil

Escola do Rio é uma das mais inovadoras do mundo

Após três anos de estudo, os estudantes se formam com um diploma de ensino médio integrado ao profissionalizante


	Fundado em maio de 2008, o colégio tem como objetivo preparar os jovens para atuar nos segmentos de internet, celular, jogos eletrônicos e TV digital
 (Divulgação ICMC)

Fundado em maio de 2008, o colégio tem como objetivo preparar os jovens para atuar nos segmentos de internet, celular, jogos eletrônicos e TV digital (Divulgação ICMC)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro – O Núcleo Avançado em Educação (Nave), um programa integrado do Colégio Estadual José Leite Lopes, na Tijuca, na zona norte da cidade, que usa tecnologia da informação e comunicação no ensino dos alunos, foi reconhecido oficialmente pela empresa Microsoft como umas das 33 instituições de ensino mais inovadoras do mundo.

A iniciativa ocorreu na manhã de hoje (14) no auditório da unidade pública de ensino. O programa é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Educação e o Instituto Oi Futuro.

Fundado em maio de 2008, o colégio tem como objetivo preparar os jovens para atuar nos segmentos de internet, celular, jogos eletrônicos e TV digital.

Após três anos de estudo, os estudantes se formam com um diploma de ensino médio integrado ao profissionalizante. De acordo com a diretora do Nave, Ana Paula Bessa, o colégio funciona de modo integral e integrado.

“Integral porque os alunos estudam das 7h às 17h, e integrado a três cursos técnicos, que são roteiro para mídias digitais, multimídia e programação de jogos. Esses cursos formam uma cadeia produtiva, pensando nesses jovens em um mercado de trabalho que busca por pessoas capacitadas nessas áreas. Eu não posso ter uma escola que não seja atrativa para mantê-los 10 horas por dia na instituição, cursando 22 disciplinas. Isso faz com nós pensemos em novas metodologias, maneiras de abordagem e conceito”, disse a professora.

Segundo Ana Paula, os estudantes são de diversos municípios do Rio, além de outras partes do país. São 160 vagas oferecidas por ano, sendo 90% para alunos oriundos de escolas públicas, 5% de escolas particulares e 5% para deficientes.


“Dentro das nossa metodologias, o diferencial referente as outras escolas para que chamasse a atenção da Microsoft é exatamente a questão da tecnologia como atrativo das aulas. Nós tivemos um ingresso em universidades de 55% dos alunos aprovados conosco nos anos de 2012 para 2013. Oe percentual é bem grande e pode ser comparado a escolas de países desenvolvidos da Europa”, declarou Ana Paula.

A diretora disse ainda que o programa Nave está em permanente construção. “Todos nós colocamos um tijolo. Aqui o aluno tem voz, ele vai falar pra mim o que é legal, aquilo que não é, o que eu posso investir. O envolvimento de todos no projeto faz com que tenhamos confiança de que este é um processo de sucesso”, acrescentou.

O Nave atua em três vertentes: como colégio estadual integrado ao profissionalizante; núcleo de pesquisa e inovação; e centro de disseminação. Cerca de 900 alunos e 80 professores participam da iniciativa, nas cidades do Rio e Recife, onde o programa é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação de Pernambuco.

Acompanhe tudo sobre:Ensino públicoInovaçãoTecnologia da informação

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos