Brasil

Eros Grau reprova decisão do Congresso sobre Donadon

Ex-ministro do STF classificou a decisão de não cassar o mandato do deputado como "esdrúxula"


	Eros Grau: "é realmente estranho, esdrúxulo", avaliou sobre a decisão dos parlamentares 
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Eros Grau: "é realmente estranho, esdrúxulo", avaliou sobre a decisão dos parlamentares  (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 21h44.

São Paulo - O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Eros Grau, classificou a decisão do Congresso Nacional de não cassar o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado pelo STF, como "esdrúxula". "É realmente estranho, esdrúxulo", avaliou ao chegar em um jantar em homenagem ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, em uma cantina na zona oeste da capital paulista.

O parlamentar está preso desde 28 de junho no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde cumpre pena de 13 anos devido à condenação por peculato e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao avaliar a decisão do Congresso, Eros Grau disse: "acho que mais grave do que inconstitucional é imaginar a hipótese de haver um parlamentar que não é parlamentar porque é detento".

Indagado se essa decisão dos parlamentares pode abrir um precedente com relação aos deputados condenados no caso do mensalão, o ex-ministro disse não ter como prever, mas que seria "horrível". "Não sei, só com uma bola de cristal. Se abrisse seria horrível", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Donald Trump mira e a 25 de Março reage: como comerciantes avaliam investigação dos EUA

Bolsonaro será preso? Entenda os próximos passos do processo no STF

Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Operação da PF contra Bolsonaro traz preocupação sobre negociação entre Brasil e EUA, diz pesquisa