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Era um bom negócio, diz Gabrielli sobre Pasadena

A CPMI pretende investigar o superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena (EUA), adquirida pela Petrobras em 2006


	José Sérgio Gabrielli: em vários momentos de entrevista, ele defendeu a aquisição da refinaria de Pasadena feita na época, aprovada pelo Conselho Administrativo da Petrobras
 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

José Sérgio Gabrielli: em vários momentos de entrevista, ele defendeu a aquisição da refinaria de Pasadena feita na época, aprovada pelo Conselho Administrativo da Petrobras (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 15h44.

Brasília - O ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli considerou nesta terça-feira, 8, como "fantasiosas, publicitárias e eleitoreiras" as alegações de integrantes do oposição para que a estatal seja investigada no caso da compra a refinaria de Pasadena.

Na semana passada, senadores e deputados da oposição protocolaram o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras.

A CPMI pretende investigar o superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena (EUA), adquirida pela Petrobras em 2006. Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e Ministério Público investigam a transação, que custou US$ 1,3 bilhão.

"A bancada do PT queria saber fatos e combater as versões fantasiosas, publicitárias e eleitoreiras que estão sendo veiculadas persistentemente. Vocês sabem que uma mentira repetida inúmeras vezes vira uma verdade e o que está acontecendo são algumas mentiras que são insistentemente veiculadas", afirmou Gabrielli após encontro com deputados do PT na Câmara.

"Por exemplo, a refinaria custou 42 milhões de dólares e foi comprada por um bilhão de dólares, isso é mentira. É mentira porque não custou 42 milhões de dólares para a empresa que adquiriu, porque ela investiu mais 84 milhões e tinha uma dívida de 200 milhões. E a Petrobras não pagou 1 bilhão pela refinaria pagou 486 milhões de dólares. Esses são os fatos", afirmou o ex-presidente da estatal.

Em vários momentos da entrevista, ele defendeu a aquisição feita na época, aprovada pelo Conselho Administrativo da estatal. "Esse conselho aprovou essa posição. Era um bom negócio naquele momento".

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