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Envolvidos na Lava Jato querem reformar Previdência, diz deputado

Arnaldo Faria de Sá, do PTB, disse que proposta do governo acaba com o servidor público e tem caráter financista

Faria de Sá: o deputado advertiu que as manifestações do próximo dia 28 vão mostrar ao governo que a proposta não será aprovada (Larissa Ponce/Câmara dos Deputados/Reprodução)

Faria de Sá: o deputado advertiu que as manifestações do próximo dia 28 vão mostrar ao governo que a proposta não será aprovada (Larissa Ponce/Câmara dos Deputados/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2017 às 18h53.

Brasília - Contrário à reforma da Previdência, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse que muitos dos políticos envolvidos na Operação Lava Jato estão por trás da proposta em tramitação no Congresso e não têm condição moral para votá-la.

Em debate sobre a reforma organizado pelo jornal Correio Braziliense, Faria de Sá disse que proposta acaba com o servidor público e tem caráter financista.

"Interessa o mercado financeiro. Esse é o jogo da Previdência privada", disse, acrescentando que os devedores da Previdência também estão por trás da reforma.

Ele advertiu que as manifestações do próximo dia 28 vão mostrar ao governo que a proposta não será aprovada.

Na sua avaliação, o déficit nas contas do governo é decorrente dos "roubos" na Petrobras, BNDES, Nuclebrás e fundos de pensão.

"De repente o trabalhador e o servidor público é o culpado! Isso é desfaçatez!", criticou.

Ele sugeriu o uso das reservas internacionais para resolver o problema das contas públicas.

Segundo ele, o Brasil gasta R$ 160 bilhões para manter as reservas em patamar elevado.

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