Brasil

Envolvidos em prostituição infantil podem ficar inelegíveis

O texto, que precisa ser votado no plenário do Senado, é de autoria de Cristovam Buarque e teve como relator na CCJ o senador Magno Malta

Prostituição infantil: agentes públicos denunciados por envolvimento direito ou indireto com prostituição infantil poderão ficar inelegíveis (foto/Thinkstock)

Prostituição infantil: agentes públicos denunciados por envolvimento direito ou indireto com prostituição infantil poderão ficar inelegíveis (foto/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de abril de 2017 às 15h58.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (5) o Projeto de Lei Complementar 209/2008, que torna inelegíveis agentes públicos denunciados por envolvimento direito ou indireto com prostituição infantil.

O texto precisa ser votado no plenário do Senado.

O projeto é de autoria do senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e teve como relator na CCJ o senador Magno Malta (PR-ES), que apresentou parecer favorável ao projeto, com duas emendas.

No relatório, Malta registra que a inelegibilidade somente terá início se o Ministério Público oferecer a denúncia e o Poder Judiciário recebê-la, o que ocorre se a autoridade judicial constatar a presença dos elementos mínimos necessários para a instauração da instrução criminal e a inexistência dos fatores que ensejam a rejeição da denúncia.

Magno Malta ainda registrou no relatório que um cidadão processado por envolvimento com prostituição infantil não tem conduta compatível com a moralidade exigida para um cargo público eletivo.

"Aquele que, em razão da presença de indícios de autoria, responde pela participação em crime tão covarde, contra vítimas incapazes física e mentalmente de se defenderem, jamais teria legitimidade para receber da sociedade representação para defender os interesses públicos e gerir o dinheiro e o patrimônio da coletividade em prol do bem comum".

Acompanhe tudo sobre:PolíticaCriançasPedofilia

Mais de Brasil

Hugo Motta diz que Câmara vota IR na quarta mesmo sem acordo sobre anistia

Governo prevê repasse para universidades e agências federais 53% menor em 2026 do que em 2014

Ibama aprova simulação da Petrobras na Margem Equatorial, último passo para licença de exploração

Lula diz que reunião com Trump ocorrerá 'o mais rápido possível e vai correr bem'