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Envolvidos em ataque contra Itamaraty serão indiciados

Outros suspeitos de envolvimento no episódio estão sob investigação


	Na noite de 20 de junho, durante manifestação que reuniu cerca de 40 mil pessoas nas proximidades do Congresso Nacional, um grupo quebrou vidraças do Itamaraty, fez pichações e jogou coquetéis molotov contra o prédio onde funciona o Ministério das Relações Exteriores
 (José Assenco/Stock.xchng)

Na noite de 20 de junho, durante manifestação que reuniu cerca de 40 mil pessoas nas proximidades do Congresso Nacional, um grupo quebrou vidraças do Itamaraty, fez pichações e jogou coquetéis molotov contra o prédio onde funciona o Ministério das Relações Exteriores (José Assenco/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 17h45.

Brasília - A Polícia Federal deverá indiciar nos próximos dias pelo menos três pessoas por envolvimento com os atos de vandalismo contra o Itamaraty em junho.

Em depoimentos a policiais civis, os responsáveis pelas depredações foram identificados por meio de fotos e imagens de vídeo e confessaram a participação nos ataques. Outros suspeitos de envolvimento no episódio estão sob investigação.

A delegada federal que preside o inquérito deverá ouvir em breve os suspeitos. Em seguida, eles deverão ser indiciados por participação no quebra-quebra.

A expectativa é de que respondam por dano ao patrimônio público. Se forem considerados culpados, poderão pegar penas de até 3 anos.

Na noite de 20 de junho, durante manifestação que reuniu cerca de 40 mil pessoas nas proximidades do Congresso Nacional, um grupo quebrou vidraças do Itamaraty, fez pichações e jogou coquetéis molotov contra o prédio onde funciona o Ministério das Relações Exteriores.

A Polícia conseguiu evitar que o fogo se alastrasse, mas o prejuízo foi de aproximadamente R$ 18 mil.

O prédio do Itamaraty é um dos mais visitados em Brasília. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o edifício abriga obras de Athos Bulcão, Alfredo Volpi e Sérgio Camargo. O paisagismo foi elaborado por Burle Marx.

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