Brasil

Entrega do primeiro monotrilho é adiada em SP

Agora, a inauguração da Linha 15-Prata, na zona leste, só deve ocorrer em maio


	Estação de Vila Prudente, na zona leste de São Paulo: quando a Linha 15 estiver toda pronta, ligará a região da Vila Prudente à Cidade Tiradentes
 (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

Estação de Vila Prudente, na zona leste de São Paulo: quando a Linha 15 estiver toda pronta, ligará a região da Vila Prudente à Cidade Tiradentes (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 15h24.

São Paulo - O governo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta sexta-feira, 14, que a entrega do primeiro sistema de monotrilho da capital paulista não ocorrerá em março, conforme anunciado no início do ano.

Agora, a inauguração da Linha 15-Prata, na zona leste, só deve ocorrer em maio - originalmente, seria em janeiro, o que não se concretizou.

E o funcionamento ocorrerá com limitações, em forma de "visitas" dos passageiros apenas aos finais de semana.

Segundo o presidente do Metrô de São Paulo, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, houve atraso em relação ao cronograma e a empresa responsável pela construção dos trens do ramal, a canadense Bombardier, está sendo multada.

"Agora, é um trem novo, que nunca tinha sido desenvolvido, é a primeira vez que se faz um trem desse tamanho." No Brasil, o monotrilho, que terá capacidade para mil pessoas (o maior do mundo), só tem o trecho de 2,9 km entre as Estações Vila Prudente e Oratório para ser testado.

"O grande problema de Vila Prudente e Oratório não diz respeito à obra civil, diz respeito às questões do trem, que é novo, que está sendo desenvolvido pela primeira vez. Nunca a Bombardier fez um trem dessa magnitude. Hoje, só temos três trens entregues pela Bombardier no pátio, então, não dá para operar. Ainda não foram feitos testes suficientes, então, por uma questão de segurança, e temos discutido muito isso com a Bombardier, não adianta termos uma precipitação de colocar em operação assistida um equipamento que é moderno, novo, mas que ainda não tem a quantidade de testes necessária para se ter segurança", disse Pacheco durante evento na sede da Prefeitura de São Paulo.

Sobre o início do funcionamento das duas primeiras estações da Linha 15-Prata, remarcado para maio, o dirigente esclareceu que, diferentemente do que ocorre no restante do Metrô, as composições só estarão disponíveis aos passageiros aos sábados e domingos.

"Não estamos nem querendo chamar mais de operação assistida. No caso lá, inclusive, estou chamando de visita controlada, que provavelmente o regime de operação na fase inicial vai ser mais no final de semana, do que no regime como está (a Estação Adolfo Pinheiro) na Linha 5 (que só abre em dias úteis). A ideia é que lá seja uma visita controlada aos finais de semana, de tal maneira que a Bombardier possa ter o sistema durante a semana para testes."

Quando a Linha 15 estiver toda pronta, nos próximos anos, ligará a região da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, com 18 estações e 26,6 km de extensão. Ela custará R$ 6,4 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasGeraldo AlckminGovernadoresMetrô de São Paulomobilidade-urbanaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosTransporte públicoTransportestransportes-no-brasil

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho