Brasil

Entra em vigor política para empregar detentos de presídios

A medida vale para presos provisórios, em regime fechado, semiaberto e aberto para serviços pela União com valor anual acima de R$ 330 mil

Dos 1 mil funcionários contratados, 6% deverão ser reservados aos presos ou egressos (Wilson Dias/Reprodução)

Dos 1 mil funcionários contratados, 6% deverão ser reservados aos presos ou egressos (Wilson Dias/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de julho de 2018 às 13h56.

O Decreto 9.450, que institui a Política Nacional de Trabalho no Âmbito do Sistema Prisional, está publicado na edição de hoje (25) do Diário Oficial da União. A política tem medidas para dar oportunidades de trabalho a presos e ex-detentos. O texto foi assinado na terça-feira (24) pela presidente da República interina, Cármen Lúcia.

A medida vale para contratação de serviços pela União, inclusive os de engenharia, com valor anual acima de R$ 330 mil. Os presos provisórios, em regime fechado, semiaberto e aberto estão incluídos na política. Além disso, os egressos - aqueles que já cumpriram pena e foram postos em liberdade - também podem ser contratados dentro da cota.

Para ter o direito de participar da iniciativa, os detentos devem ser autorizados pelo juiz de Execução Penal; ter cumprido, no mínimo, um sexto da pena; e comprovar aptidão, disciplina e responsabilidade. Os serviços previstos no decreto não incluem o emprego de presos ou egressos no canteiro de obras, apenas em serviços adjacentes à obra, como limpeza ou vigilância.

Deverão ser reservados aos presos ou egressos 3% das vagas quando o contrato demandar 200 funcionários ou menos; 4% das vagas, no caso de 201 a 500 funcionários; 5% das vagas, no caso de 501 a 1.000 funcionários; e 6% quando o contrato exigir a contratação de mais de 1.000 funcionários.

 

Acompanhe tudo sobre:PrisõesEmpregos

Mais de Brasil

O que é proibido levar para o CNU 2025? Saiba o que pode e o que não pode no dia da prova

CNU 2025: quantas questões preciso acertar para ser aprovado na prova objetiva?

Anvisa regulamenta produção em escala de antídoto contra intoxicação por metanol

Governo confirma 113 registros de intoxicação por metanol após ingestão de bebida em seis estados