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Entidades reagem a afastamento de juiz do caso do Mensalão

OAB e entidades representativas de juízes reagiram à notícia de que o juiz titular da Vara de Execuções Penais teria sido afastado do processo


	Presidente do STF no julgamento do Mensalão: relator do processo estava insatisfeito com Vasconcelos
 (Nelson Jr./SCO/STF)

Presidente do STF no julgamento do Mensalão: relator do processo estava insatisfeito com Vasconcelos (Nelson Jr./SCO/STF)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 20h04.

Brasília - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e entidades representativas de juízes reagiram à notícia de que o juiz titular da Vara de Execuções Penais de Brasília, Ademar de Vasconcelos, teria sido afastado do processo do mensalão.

No lugar de Vasconcelos, o juiz Bruno André Silva Ribeiro teria passado a comandar a execução das penas dos mensaleiros. Relator do processo do mensalão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, estava insatisfeito com Vasconcelos.

Numa nota divulgada nesta segunda-feira, 25, a OAB afirmou que seu conselho pleno aprovou o envio de um ofício pedindo que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) analise a regularidade da substituição do magistrado responsável pela execução das penas dos condenados por envolvimento com o mensalão. O CNJ é o órgão que exerce o controle externo do Judiciário. Mas também é presidido por Joaquim Barbosa.

A Associação dos Juízes para a Democracia divulgou uma nota forte na qual fala até em "coronelismo judiciário". "Inaceitável a subtração de jurisdição depositada em um magistrado ou a realização de qualquer manobra para que um processo seja julgado por este ou aquele juiz. O povo não aceita mais o coronelismo no Judiciário", afirmou a entidade.

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