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Entidades firmam convênio que promove indústria aeroespacial

Acordo renova o convênio entre as entidades no âmbito do projeto Brazilian Aerospace Cluster, que terá 45 empresas participantes


	Acordo foi assinado entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista
 (Jonne Roriz/EXAME.com)

Acordo foi assinado entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista (Jonne Roriz/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 17h00.

Brasília - Os setores industriais aeronáutico e aeroespacial brasileiros receberão, nos próximos dois anos, um apoio extra para a promoção de seus negócios, produtos e serviços no exterior. Um acordo assinado hoje (17) entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Centro para a Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista (Cecompi) visa a intensificar a participação das empresas em grandes feiras e eventos internacionais.

O acordo renova o convênio entre as entidades no âmbito do projeto Brazilian Aerospace Cluster, que terá 45 empresas participantes.

O parque industrial aeroespacial brasileiro é o quarto maior do mundo, sendo formado por cerca de 100 empresas. Segundo o diretor executivo da Cecompi, Marcelo Sáfadi Alvares, o setor é estratégico também do ponto de vista geopolítico, já que a tecnologia brasileira é referência na América do Sul.

Assim, o convênio deve consolidar a imagem do Brasil como polo gerador de tecnologia e produtos e serviços sofisticados para o setor. “Quando começamos o trabalho, tínhamos dois ou três exportadores na cadeia, hoje estamos com 15 exportadores de produtos e 18 de serviços, que geraram US$ 120 milhões”, disse Alvares. Para ele, o setor aeroespacial no Brasil tem muitos pontos a melhorar mas é competitivo no mercado internacional.

Com o convênio, espera-se crescimento de 30% no volume exportado e de 50% no número de empresas exportadoras. “Queremos também criar uma inteligência por trás disso. Se tivemos crescimento maior ou menor em relação ao mercado internacional, se for menos, [saber] por quê? Isso para entender e poder opinar nas ações do país para fortalecer cada vez mais a cadeia.”.

O projeto existe desde 2012 e estava mais focado em empresas na região de São José dos Campos, importante polo industrial brasileiro em São Paulo, onde se concentram grandes empresas do setor, lembrou o gestor na Apex-Brasil, Maurício Manfré. “Foi um bom piloto. A entidade setorial traz o conhecimento do setor e a Apex coloca a tecnologia e conhecimento na criação de oportunidades de negócios.”

A nova etapa do projeto também abrange empresas de Minas Gerais, de Santa Catarina, do Paraná e do Rio de Janeiro, estados que vêm desenvolvendo polos industriais importantes para a cadeia das indústrias aeronáutica e aeroespacial.

“Identificamos que determinados setores têm as grandes oportunidades em eventos mundiais, nas grandes feiras setoriais. Nos próximos dois anos, estaremos em feiras nos Estados Unidos, na Europa e no Oriente Médio, em eventos que agrupam os dois ramos, aeroespacial e aeronáutico”, disse Manfré. Em outubro, já haverá participação do grupo na Airtec, em Frankfurt, na Alemanha.

A Apex-Brasil é uma entidade privada vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e apoia quase 80 setores da economia com promoções no exterior.

Participam da solenidade de assinatura do acordo autoridades governamentais e de instituições de pesquisas dos estados envolvidos, além de entidades e empresas do setor.

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