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Entidades entregam a Dilma carta com 10 reivindicações

Em carta entregue à presidente Dilma Rousseff na tarde desta sexta-feira, movimentos sociais do campo apresentaram ao governo uma pauta com dez reivindicações

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 22h08.

Brasília - Em carta entregue à presidente Dilma Rousseff na tarde desta sexta-feira, movimentos sociais do campo apresentaram ao governo uma pauta com dez reivindicações, que incluem "a recuperação da soberania nacional sobre terras brasileiras" por meio da desapropriação de terras controladas por empresas estrangeiras, o assentamento imediato de famílias para a reforma agrária e o incentivo de crédito para a produção de alimentos baratos.

O documento também pede a demarcação imediata das terras indígenas e quilombolas e o banimento de agrotóxicos já vetados em outros países. Também consta na carta uma cobrança por uma política mais efetiva de desmatamento e a implementação de programas para a erradicação do analfabetismo.

Os movimentos sociais do campo também pedem, na carta, que o governo retire o regime de urgência constitucional do novo Código da Mineração, que tramita atualmente no Congresso Nacional. Por último, eles defendem a "suspensão de todos os leilões de privatização de áreas de perímetro irrigados no Nordeste" e o fim da lei Kandir, que "isenta de impostos as grandes empresas exportadoras de matérias primas agrícolas".

As entidades signatárias também declaram apoio às reivindicações populares e à reforma política, pela via de um plebiscito popular.

Assinaram o documento a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), o MST, o Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MAP), Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Pescadores e Pescadoras (MPP), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Entidade Nacional de Estudantes de Biologia (ENEBIO), Articulação dos Empregados Rurais do Estado de Minas Gerais, Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF), Movimento Camponês Popular (MCP), Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), Articulação Nacional da Agroecologia (ANA) e a Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA).

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