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Engenhão deve receber "banho de loja" para Olimpíada

O estádio olímpico está atualmente em obras para a ampliação da arquibancada e da nova pista de atletismo, mas a reforma não prevê pintura da fachada


	Engenhão: o estádio olímpico está atualmente em obras para a ampliação da capacidade da arquibancada e instalação da nova pista de atletismo, mas a reforma não prevê pintura da fachada de concreto
 (Divulgação)

Engenhão: o estádio olímpico está atualmente em obras para a ampliação da capacidade da arquibancada e instalação da nova pista de atletismo, mas a reforma não prevê pintura da fachada de concreto (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 15h12.

Rio de Janeiro - O estádio olímpico do Rio de Janeiro vai precisar de um "banho de loja" para a Olimpíada de agosto, disse nesta terça-feira o comitê organizador dos Jogos, que busca junto à prefeitura do Rio qual seria a solução de menor custo para a pintura de partes de concreto da arena conhecida como Engenhão.

O assunto foi um dos principais temas abordados em reunião das autoridades locais com representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) que estão no Rio de Janeiro esta semana para a última visita de inspeção dos preparativos da Olimpíada.

Representantes da organização dos Jogos foram alertados para a demanda dos dirigentes internacionais e agora tentam encontrar a alternativa mais barata.

“O Engenhão é uma questão de como fazer e quem vai pagar a finalização, o banho de loja”, disse a jornalistas o diretor de comunicação do comitê Rio 2016, Mario Andrada.

O estádio olímpico está atualmente em obras para a ampliação da capacidade da arquibancada e instalação da nova pista de atletismo, mas a reforma não prevê pintura da fachada de concreto. A arena foi construída para os Jogos Pan-Americanos de 2007, mas a obra só ficou pronta em cima da hora e com estouro no orçamento.

Poucos anos depois, em 2013, a arena foi fechada por problemas estruturais na cobertura e precisou ficar interditada por quase dois anos para reparos.

Segundo o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, a atenção do COI está voltada para algumas marcas visíveis nas partes de concreto do estádio.

“Eles gostariam de uma pintura e há alternativas e mecanismos sendo estudados entre a prefeitura e comitê organizador. A questão é custo.

Eles querem um pintura onde não há pintura. É concreto. Não vejo isso como algo tão crucial ou essencial“, afirmou.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deixou a reunião desta terça com o COI defendendo o menor custo para a solução do problema, e cogitou a colocação de painéis com imagens dos Jogos para cobrir os locais onde o concreto original é dominante.

Outro tema que dominou a reunião foi o atraso na obra do velódromo da Olimpíada. A construtora responsável pelo empreendimento foi trocada após apresentar problemas financeiros que estavam implicando em redução no ritmo das obras.

Atualmente a instalação está 85 por cento concluída e os operários estão na fase de colocação da pista, feita de madeira importada da Sibéria.

“Está na reta final da implementação da pista e vai entrar na conclusão das obras civis. A força de trabalho é maior agora com a troca da empresa”, disse Pedroso, acrescentando que ainda falta a instalação de assentos e obras de acabamento e iluminação.

Por conta dos atrasos, o evento-teste do velódromo precisou ser adiado e posteriormente suspenso. A expectativa é que a partir de junho o estádio esteja aberto para que os atletas possam fazer treinamentos e testar a pista.

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