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"Enem 2017 será o mais seguro da história", diz ministro

Para a edição deste ano, o MEC informou que irá utilizar aparelhos que detectam a utilização de pontos eletrônicos, a fim de evitar fraudes

Mendonça Filho: "A ação do MEC vai na direção de um combate cada vez mais rigoroso" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Mendonça Filho: "A ação do MEC vai na direção de um combate cada vez mais rigoroso" (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 15h45.

São Paulo - O ministro da Educação, José Mendonça Filho, disse nesta terça-feira, 3, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano será o "mais seguro da história". A prova está marcada para os dias 5 e 12 de novembro.

"Nenhum programa é imune a tentativas de fraudes, ainda mais com quase 6,5 milhões de inscritos. É impossível ter uma blindagem absoluta. A ação do MEC vai na direção de um combate cada vez mais rigoroso e o Enem 2017 será o mais seguro da história ", disse o ministro, durante evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em São Paulo.

Para a edição deste ano, o MEC informou que irá utilizar aparelhos que detectam a utilização de pontos eletrônicos. O ministro não informou quantos equipamentos do tipo estarão disponíveis nos locais de prova.

"Não será de forma ampla e não podemos revelar, até mesmo por orientação da Polícia Federal, o número de equipamentos. O importante é que os candidatos saibam que, se utilizarem o ponto eletrônico para fraudar a prova, serão pegos".

Depois de um impasse para o uso de detectores de metal, o ministro também informou que o MEC conseguiu chegar a uma solução, que será anunciada ainda nesta semana, para a utilização dos equipamentos.

Segundo ele, serão mais de 29 mil equipamentos do tipo.

Nos últimos anos, a segurança do Enem foi feita com 81,3 mil aparelhos fornecidos pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), órgão que era responsável por aplicar e corrigir as provas até a última edição.

O contrato foi rescindido neste ano. O MEC alegava ser dono dos equipamentos, mas o Cebraspe alegou que o acervo lhe pertencia. O caso foi levado à Justiça, que entendeu que os equipamentos eram do Cebraspe.

O ministro não detalhou qual foi a solução encontrada.

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