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Empresários querem urgência para tirar país do caos

"A indústria nacional não pode aceitar que disputas e desavenças políticas se sobreponham aos interesses maiores da Nação"


	Indústria: "a indústria nacional não pode aceitar que disputas e desavenças políticas se sobreponham aos interesses maiores da Nação"
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Indústria: "a indústria nacional não pode aceitar que disputas e desavenças políticas se sobreponham aos interesses maiores da Nação" (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 15h12.

Brasília - Os empresários brasileiros estão perplexos diante da grave deterioração do cenário político, que submete o país a uma situação sem precedentes em sua história recente.

A informação consta de nota distribuída nesta quinta-feira, 17, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na qual a entidade e as Federações das Indústrias dos Estados manifestam "extrema preocupação com o agravamento da crise política e econômica que o Brasil atravessa".

No comunicado feito à Nação, a CNI alerta para o caos em que a política nacional mergulhou, gerando profundas incertezas e piorando as perspectivas da economia, já abalada pela mais séria recessão dos últimos 25 anos, critica a "paralisia decisória" que afastou o país do caminho do crescimento e exige "grandeza, serenidade e espírito público dos homens e das mulheres que ocupam os Três Poderes da República, para que o Brasil possa superar o cenário adverso, voltar a crescer e ter confiança no futuro".

"A indústria nacional não pode aceitar que disputas e desavenças políticas se sobreponham aos interesses maiores da Nação", destacou a entidade na nota.

"É imprescindível restabelecer a governabilidade. É fundamental restaurar a moralidade no trato dos assuntos públicos, adotar melhores práticas administrativas e implantar medidas favoráveis à estabilidade social, ao emprego e ao desenvolvimento", defendeu.

A nota ainda assinala que "o setor empresarial espera que as instituições brasileiras, principalmente o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), com o apoio e a participação da sociedade, consigam encontrar, com urgência, soluções para tirar o país da crise política e econômica".

A nota é assinada pelo presidente da CNI, Robson Andrade.

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