Mais de 60% dos empresários esperam manter ou aumentar o faturamento no próximo semestre (ARQUIVO/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 17h06.
São Paulo - Os proprietários de micro e pequenas empresas (MPE) paulistas estão otimistas em relação à evolução do faturamento de sua empresa e do nível de atividade da economia brasileira para os próximos seis meses, conforme pesquisa elaborada pelo Sebrae São Paulo em parceria com a Fundação Seade
De acordo com o estudo, 62% dos empresários esperam aumentar ou manter o nível de faturamento para os próximos seis meses, enquanto somente 1% espera a queda. Com relação à atividade econômica, 61% têm a expectativa de aumento ou manutenção do nível de atividade atual, ante apenas 1% que acredita em queda
O nível de incerteza dos empresários, tanto em relação ao aumento de faturamento quanto ao nível de atividade econômica do País, aumentou durante o ano, chegando a 37% em novembro (último dado disponível). As possíveis causas são o fato de as MPE terem apresentado aumento de faturamento há 13 meses consecutivos, o impacto dos aumentos dos juros básicos da economia (Taxa Selic) ocorridos no primeiro semestre de 2010 e a redução no ritmo de crescimento da economia brasileira no segundo semestre deste ano
Como as micro e pequenas empresas têm o mercado interno como seu maior cliente, os setores que devem se beneficiar do crescimento econômico projetado pelos analistas para 2011 são, provavelmente, comércio e serviços
Pesquisa Serasa
Conforme pesquisa divulgada pela Serasa na última segunda-feira (20), 66% dos empresários afirmaram que irão rever para cima as suas estimativas de faturamento para o 1º trimestre de 2011 em relação ao trimestre anterior. Os setores em que os empresários estão mais otimistas são, na ordem, comércio, serviços e indústria
Na análise por porte, 86% dos empresários das pequenas empresas disseram que vão rever para cima suas estimativas de faturamento. Nas grandes empresas são 83% e nas médias 82%
Durante o ano de 2010, a maioria dos empresários esteve otimista, porém, esse otimismo foi decrescente: 79% no primeiro trimestre contra 59% no último trimestre