Brasil

Empreiteiros investigados na Lava Jato prestam depoimento

A Justiça começa a ouvir hoje em Curitiba testemunhas dos processos judiciais da Operação Lava Jato, entre elas executivos da Toyo Setal


	Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Agentes da Polícia Federal durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 12h52.

Curitiba - A Justiça Federal no Paraná começa a ouvir, nesta segunda-feira, 2, a partir das 14h, em Curitiba, testemunhas dos processos judiciais da Operação Lava Jato, que investiga suspeitas de corrupção e desvios na Petrobrás.

Estão previstos os depoimentos de três testemunhas de acusação no processo que envolve as empresas Camargo Corrêa e UTC, que tiveram executivos denunciados e presos em novembro do ano passado.

Entre as testemunhas está o delegado da Polícia Federal Marcio Adriano Anselmo, que participa das investigações da Lava Jato.

Além dele, serão ouvidos os executivos da Toyo Setal Augusto de Mendonça Neto e Julio Camargo. Ambos fizeram acordo de delação premiada.

Testemunhas de defesa e de acusação e funcionários da Petrobrás serão ouvidos durante série de dez audiências que devem ser estender nos próximos dias na sede da Justiça Federal do Paraná.

Outro depoimento previsto é o da ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca, que, no fim do ano passado, revelou ter alertado o atual comando da estatal sobre irregularidades na companhia antes do início da Lava Jato, em março de 2014.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoJustiçaOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi

Ex-vice presidente da Caixa é demitido por justa causa por assédio sexual