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Empreiteiro preso diz ter contribuição relevante à Lava Jato

O vice-presidente da Engevix está preso desde novembro, acusado de participar do esquema de corrupção e propina na Petrobras


	Polícia Federal: o vice da Engevix foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa
 (Arquivo/Agência Brasil)

Polícia Federal: o vice da Engevix foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2015 às 13h15.

Curitiba - O vice-presidente da Engevix Engenharia, Gerson de Mello Almada, pediu à Justiça Federal no Paraná, na segunda-feira, 2, para ser ouvido. Ele afirma que teria ‘contribuição relevante para cognição dos fatos’.

O empreiteiro está preso desde novembro de 2014, acusado de participar do esquema de corrupção e propina na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

"Há muito pede ele para ser ouvido por V. Exa., com a intenção de trazer contribuição relevante para a cognição dos fatos, o que parece possível, sem maiores riscos à defesa técnica, depois de findas as oitivas das testemunhas", diz o documento anexado aos autos da ação penal da Engevix.

Segundo Almada, o interrogatório judicial pedido por ele não trará qualquer prejuízo processual.

O vice da Engevix foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

'Sendo certo que eventual fato novo pode autorizar V. Exa. a determinar nova inquirição do acusado, em prol da busca da verdade, ou do pleno exercício do direito de defesa dos réus’, afirmou.

No fim de janeiro, a defesa do executivo afirmou em documento entregue à Justiça Federal que a estatal havia sido usada para bancar o "custo alto das campanhas eleitorais".

De acordo com os advogados de Almada, "a Petrobras foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias".

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