Aedes aegypti: o Inova-Bti poderá ser adicionado em qualquer lugar que acumule água ou tenha potencial para ser um criadouro do mosquito (AFP/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 18h32.
Brasília - A Embrapa está em fase final de testes toxicológicos da nova geração de um bioinseticida capaz de matar as larvas do mosquito Aedes aegypti - transmissor de dengue, febre chikungunya e zika.
Segundo o Ministério da Agricultura, essa tecnologia não prejudica a saúde de pessoas, nem de animais. O produto, chamado Inova-Bti, foi desenvolvido em parceria com o Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA).
Quando finalizado, o Inova-Bti virá na forma líquida e poderá ser adicionado em qualquer lugar que acumule água ou tenha potencial para ser um criadouro do Aedes aegypti.
Ele não afetará o mosquito adulto, apenas as larvas. Depois dos testes finais, o produto ainda precisa ser registrado junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o ministério, o Instituto Mato-Grossense do Algodão tem capacidade para produzir 1.600 litros de Inova-Bti por semana, assim que obter o registro pela Anvisa.
"A recomendação é que cada família utilize um frasco de 30 ml. Por isso estima-se que cerca de 53 mil residências possam ser atendidas por semana", disse o ministério por meio de nota.