Brasil

Embaixador chinês anuncia nova liberação de insumos para vacinas no Brasil

Yang Wanming participou de reunião do Fórum dos Governadores e prometeu a liberação de novos lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo para o Instituto Butantan e Fiocruz nos próximos dias

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, participou nesta quinta de reunião com governadores (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, participou nesta quinta de reunião com governadores (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

FS

Fabiane Stefano

Publicado em 20 de maio de 2021 às 15h36.

Última atualização em 20 de maio de 2021 às 16h07.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, anunciou nesta quinta-feira, 20, a liberação de novos lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produção das vacinas contra a covid-19 pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz. Wanming participou de reunião do Fórum de Governadores para discutir a liberação dos insumos nesta quinta.

Após a reunião, o embaixador publicou em seu Twitter o anúncio. Segundo ele, os novos lotes seriam suficientes para produzir 16,6 milhões de doses das vacinas Coronavac e da Astrazeneca.

"Na conversa com o Fórum dos Governadores informei a liberação dos novos lotes de IFA pra produzir no total 16,6 milhões de doses da Coronavac e Vacina AstraZeneca, que chegarão no Brasil. A China, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida em parceria de vacinas", escreveu.

Os governadores de São Paulo, João Doria, do Maranhão, Flávio Dino, do Piauí, Wellington Dias e do Amapá, Waldez Góes além do presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, participaram da reunião.

A quantidade de insumos para a produção da Coronavac no Instituto Butantan prevista para chegar foi reduzida de 10 mil litros para 3 mil litros neste mês, o que fez com que o Instituto reduzisse a quantidade de doses a serem entregues no cronograma de maio. O envase do imunizante foi interrompido na semana passada pelo atraso no envio do IFA, que aguardava liberação do governo chinês.

Na semana passada, o governo de São Paulo atribuiu o atraso na liberação aos ataques do presidente Jair Bolsonaro e integrantes do governo federal à China. Na semana anterior, Bolsonaro havia insinuado que o país asiático fazia uma "guerra biológica" com o coronavírus.

A Fiocruz também sofreu com atrasos no envio dos insumos e interrompeu a produção da vacina da Astrazeneca nesta quinta. A instituição aguarda a chegada da matéria-prima, prevista para este sábado, 22.

Na reunião, o embaixador afirmou que a China não colocará obstáculos políticos, nem dará tratamento diferenciado na liberação de insumos para as vacinas produzidas no Brasil.

O podcast EXAME Política vai ao ar todas as terças-feiras com os principais temas da eleição americana. Clique aqui para ver o canal no Spotify, ou siga em sua plataforma de áudio preferida, e não deixe de acompanhar os próximos programas.

Quer saber tudo sobre o ritmo da vacinação contra a covid-19 no Brasil e no Mundo? Assine a EXAME e fique por dentro.

Acompanhe tudo sobre:ChinaFiocruzInstituto Butantanvacina contra coronavírus

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas