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Em véspera de paralisação nacional, MEC pede segurança em prédio

A solicitação da segurança extra foi feita pelo próprio MEC, por causa do protesto contra o contingenciamento no setor, previsto para esta quarta (15)

Segurança: "temos de estar preparados para evitar qualquer tipo de problema. Simples assim", afirmou o secretário executivo do MEC (Valter Campanato/Agência Brasil/Agência Brasil)

Segurança: "temos de estar preparados para evitar qualquer tipo de problema. Simples assim", afirmou o secretário executivo do MEC (Valter Campanato/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de maio de 2019 às 19h07.

Brasília — O prédio do Ministério da Educação (MEC) está desde o início da manhã desta terça-feira (14) cercado por homens da Força Nacional.

A solicitação da segurança extra foi feita pelo próprio MEC, por causa do protesto contra o contingenciamento de R$ 7 bilhões no setor, previsto para quarta. Os portões de entrada do prédio permaneceram fechados desde o início do dia.

"Temos de estar preparados para evitar qualquer tipo de problema. Simples assim", afirmou o secretário executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.

"Sempre quando tem uma manifestação, todas as áreas do governo se preparam para evitar dano ao patrimônio e danos às pessoas, as forças estaduais acompanham", completou.

Questionado sobre a greve, o ministro Abraham Weintraub não quis falar sobre o tema. Vogel, por sua vez, disse não estar acompanhando o movimento.

O secretário-executivo também evitou dizer se há possibilidade de retaliação a dirigentes ou universidades que forem palco de manifestações contra o governo.

Há duas semanas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro ameaçou a retirada de verba discricionária de universidades que fizessem "balbúrdia".

Na ocasião, ele citou a Universidade Federal da Bahia, a Universidade Federal Fluminense e Universidade de Brasília.

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