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Em defesa ao TSE, Huck reitera que não vai disputar eleição

Huck e a TV Globo são alvo de uma representação no TSE por abuso dos meios de comunicação e de poder econômico

O apresentador Luciano Huck  (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

O apresentador Luciano Huck (Patricia Monteiro/Bloomberg/Bloomberg)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 12h16.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2018 às 12h19.

São Paulo – Os advogados do apresentador da TV Globo Luciano Huck  entregaram nesta quarta-feira (7) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a defesa no processo em que ele é acusado pelo PT de ter promovido sua pré-candidatura durante um programa de TV no início de janeiro.

De acordo com os jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo, a defesa de Huck reiterou que o empresário não será candidato a qualquer cargo nas eleições de 2018 e pediu o arquivamento da representação.

Segundo a Folha, a defesa argumenta que a ida do apresentador ao ‘Programa do Faustão’, da TV Globo, foi “produção de entretenimento e que os rumos do país, tema de parte da entrevista, são preocupações de todo brasileiro”.

Apesar das negativas de Huck sobre sua participação nas eleições, políticos e empresário apoiam uma eventual candidatura de Huck. Nesta semana, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) voltou a endossar que aprova a ideia. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, ele afirmou que o apresentador seria uma boa opção para arejar a política no Brasil.

Entenda o caso

No dia 8 de janeiro, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) entraram com uma representação no TSE contra a TV Globo e os apresentadores Fausto Silva e Luciano Huck por abuso dos meios de comunicação e de poder econômico.

Os parlamentares alegam que a participação do empresário no Programa do Faustão no dia anterior foi destinada a discutir a questão política, colocando Luciano como uma figura “capaz de mudar a realidade vigente (…), diferente de tudo e de todos que aí se encontram”.

No processo, os deputados acusam a emissora de promover a pré-candidatura de Huck de forma direta, o que poderia causar “interferência antecipada na lisura e na igualdade da disputa presidencial”.

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