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Em SP, 90 áreas estão ocupadas ilegalmente, diz prefeitura

A capital paulista tem cerca de 90 áreas ocupadas de maneira ilegal por famílias sem-teto, informa a Secretaria Municipal de Habitação


	Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em protesto: déficit de imóveis na cidade levou milhares de famílias a ocupar edifícios e terrenos vazios
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em protesto: déficit de imóveis na cidade levou milhares de famílias a ocupar edifícios e terrenos vazios (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 13h01.

São Paulo - A cidade de São Paulo tem cerca de 90 áreas ocupadas de maneira ilegal por famílias "sem-teto", entre as quais se encontra um terreno situado nas proximidades da Arena Corinthians, informou nesta terça-feira a Secretaria Municipal de Habitação.

O déficit de imóveis em São Paulo é um dos principais problemas que as autoridades enfrentam há várias décadas e que levou milhares de famílias a invadir edifícios e terrenos desocupados.

Desde sábado passado, mais de duas mil famílias acampam em um terreno situado na zona leste de São Paulo desde onde é possível contemplar, a cerca de quatro quilômetros de distância, o estádio que receberá a partida de abertura da Copa do Mundo em 12 de junho de 2014.

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que organiza a ocupação denominada de "Copa do Povo", denunciou que os investimentos realizados por causa do evento não atendem quem mais necessita e sua realização só aumentou a especulação imobiliária na região.

Nesta terça-feira outro grupo de pessoas invadiu um hotel abandonado situado no centro da cidade, onde por enquanto se encontram ao redor de 50 famílias.

O MTST se dedicou nos últimos anos a organizar ocupações em edifícios públicos e privados para pressionar pela oferta de imóveis populares para famílias que não têm onde residir.

Na semana passada, milhares de pessoas do movimento se reuniram nas portas do Conselho Municipal de São Paulo para exigir a aprovação do novo Plano Diretor da cidade que prevê a criação de novas áreas para a construção de casas populares.

A manifestação terminou em enfrentamentos entre a polícia e os manifestantes.

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