Brasil

Em SP, 23% acabam segundo ano sem ler e escrever

Apesar de mostrar um avanço em relação aos mesmos resultados de 2007, o índice ainda é considerado ruim

Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que, até 2022, toda criança terá de estar alfabetizada até 8 anos (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que, até 2022, toda criança terá de estar alfabetizada até 8 anos (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2011 às 10h33.

São Paulo - Uma em cada quatro crianças das escolas municipais da cidade de São Paulo termina o segundo ano do ensino fundamental sem saber ler e escrever. Isso significa que, dos 48 mil avaliados no segundo ano do ciclo 1, mais de 11 mil ainda não estavam alfabetizados.

Os números são da Prova São Paulo, que avaliou 288 mil estudantes em novembro do ano passado. Apesar de mostrar um avanço em relação aos mesmos resultados de 2007 - quando a prova foi aplicada pela primeira vez e indicou que 39% dos alunos do segundo ano do ciclo 1 não estavam alfabetizados -, o índice ainda é considerado ruim.

Como todos os estudantes avaliados integram o modelo antigo de ensino fundamental (de oito anos e não nove), essas crianças do segundo ano ainda não alfabetizadas já tinham 8 anos. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que, até 2022, toda criança terá de estar alfabetizada até 8 anos.

"Toda escola de São Paulo quer alfabetizar todos os alunos. Não temos uma data estipulada, mas queremos atingir a meta antes do prazo estipulado pelo Ministério da Educação. O resultado da Prova São Paulo mostra que estamos indo bem: em três anos, avançamos 25%", afirmou o secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, referindo-se aos resultados de 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEducaçãoEnsino público

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas