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Em SC, Dilma comemora licitação da BR-163

A presidente se disse satisfeita com o preço oferecido pelo vencedor e com o número de concorrentes que, segundo ela, é "essencial para o agronegócio"


	Dilma Rousseff: a presidente destacou ainda a importância do deságio obtido no leilão
 (Celso Junior/Reuters)

Dilma Rousseff: a presidente destacou ainda a importância do deságio obtido no leilão (Celso Junior/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 14h17.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff comemorou o resultado do leilão da BR-163, no Mato Grosso, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 27.

A presidente se disse satisfeita com o preço oferecido pelo vencedor e com o número de concorrentes que, segundo ela, é "essencial para o agronegócio".

A presidente falou durante a cerimônia de entrega de 59 motoniveladoras e 10 caminhões-caçamba para prefeitos, em São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina. "Acho que foi um leilão muito bom. A rodovia leiloada hoje é muito importante para escoar a produção de grãos", reafirmou aos jornalistas após a cerimônia.

A presidente destacou ainda a importância do deságio obtido no leilão. A Odebrecht venceu a disputa pela concessão da BR-163 ao fazer proposta de R$ 0,02638/km da BR-163 (MT), num desconto de 52,03% em relação à tarifa-teto indicada pelo governo, que era de R$ 0,0550. "É algo extremamente importante para o Brasil. É uma tarifa competitiva que vai possibilitar o escoamento dos grãos com custo menor."

Citando as principais rodovias de Santa Catarina, a presidente reforçou que o governo federal investirá de forma "bastante efetiva" no Estado. Segundo ela, uma parte desses aportes será de investimentos públicos e, em outros casos, de investimentos privados ou Parceiras Público Privadas (PPPs).

Ela negou que o modelo de concessões adotado no seu governo seja o mesmo do governo do PSDB. No final da entrevista, quando perguntada sobre as acusações de copiar o modelo, a presidente respondeu: "Meu filho, na hora de se defender todo mundo tem direito de falar o que quer."

Já caminhando para longe dos repórteres que ainda a questionavam, a presidente completou. "O modelo é meu. Eu não tenho conhecimento de investimento dessa envergadura feito antes de 2003, me mostra aonde", completou.

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