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Em sabatina, Lindbergh ataca gestão de Cabral no Rio

Candidato petista acusou a atual gestão de "investir só no cartão postal" e "governar para a elite"

Lindbergh Farias (PT) durante visita a Ciepes, em São Gonçalo (Antônio Pinheiro/Divulgação)

Lindbergh Farias (PT) durante visita a Ciepes, em São Gonçalo (Antônio Pinheiro/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 23h14.

Rio - O senador e candidato do PT ao governo do Rio, Lindbergh Farias, acusou a atual gestão do PMDB no Estado de "investir só no cartão postal" e "governar para a elite" em sabatina realizada por jornalistas da Record News e do R7 nesta quinta-feira, 21.

O partido de Lindbergh integrava a aliança que elegeu Sérgio Cabral (PMDB) no fim de 2006 e permaneceu no governo estadual até o início de 2014, ocupando duas secretarias (Meio Ambiente e Direitos Humanos).

"Minha maior crítica a esse governo é que ele é subserviente aos interesses de concessionárias de serviços e de grandes empresas", disse o candidato, referindo-se a Cabral e ao sucessor Luiz Fernando Pezão (PMDB), que é candidato à reeleição.

Lindbergh afirmou que, se eleito, pretende "abrir a caixa-preta" no setor de transportes e dobrar os investimentos em saúde, além de rever contratos firmados pelo atual governo com as chamadas Organizações Sociais (OS).

"Vamos contratar 1.500 médicos, e isso custa por ano R$ 200 milhões. Estou muito preocupado com as OS porque está faltando controle. É preciso fazer um plano de cargos e salários na saúde e isso pode ser feito a médio prazo, o recado das ruas é menos obras suntuosas e mais projetos para o povo."

Lindbergh defendeu o governo da presidente Dilma Rousseff, apesar da ausência da petista em sua campanha, e citou repetidas vezes a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua campanha eleitoral de rádio e TV.

O candidato do PT afirmou ser contra a legalização do aborto e do uso de drogas como a maconha. "Sou contra a legalização das drogas, acho que não é o caminho", disse Lindberg, que, entretanto, classificou como "fracassada a atual política de guerra às drogas". Perguntado se é a favor do casamento gay, não respondeu diretamente, afirmando apenas ser "contra qualquer discriminação de orientação sexual".

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