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Em reunião extraordinária, CCJ analisa caso de Delcídio

José Maranhão (PMDB-PB) preside os trabalhos e o relator do processo, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), lê o parecer sobre a constitucionalidade da representação


	Delcídio do Amaral: isso acontece depois de ser aprovado o requerimento de urgência do processo de cassação do senador Delcídio
 (Adriano Machado / Reuters)

Delcídio do Amaral: isso acontece depois de ser aprovado o requerimento de urgência do processo de cassação do senador Delcídio (Adriano Machado / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 20h33.

Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça analisa, em reunião extraordinária no plenário do Senado, a representação contra o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS).

O senador José Maranhão (PMDB-PB) preside os trabalhos e o relator do processo, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), lê o parecer sobre a constitucionalidade da representação.

Isso acontece depois de ser aprovado o requerimento de urgência do processo de cassação do senador Delcídio. Mais cedo, o presidente da CCJ, José Maranhão, anunciou que recebeu a informação de que o processo que seria adicionado ao caso do Delcídio corre em segredo de justiça, o que permite reunião da comissão amanhã.

Requerimento

Numa rara atitude regimental, o Senado aprovou nesta noite um requerimento de urgência apresentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) para que uma sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa vote o parecer do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) para dar prosseguimento ao processo de cassação do senador Delcídio Amaral.

Na prática, esse requerimento abre espaço para que o pedido de perda de mandato do ex-líder do governo Dilma Rousseff no Senado seja apreciado em plenário na terça-feira, 10, um dia antes da votação do afastamento da presidente em plenário.

Era isso o que Jucá e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articulavam desde a semana passada.

Mais cedo, a CCJ havia aprovado um pedido de suspensão do processo contra Delcídio até a quinta-feira, 12, para que a Procuradoria-Geral da República envie ao colegiado o aditamento da denúncia a partir da delação do ex-petista que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse pedido, contudo, foi ignorado.

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