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Em resposta ao STF, Câmara cria comissão para discutir aborto

Tema no aborto será incluído em comissão que discute a extensão da licença maternidade

Rodrigo Maia: "Quando o STF decide legislar, temos que responder ratificando ou retificando" (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: "Quando o STF decide legislar, temos que responder ratificando ou retificando" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 07h15.

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta madrugada a criação de uma comissão especial para analisar a legislação que regulamenta o aborto no País.

A decisão foi uma reação à decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de que não é crime o aborto realizado durante o primeiro trimestre de gestação - independentemente do motivo que leve a mulher a interromper a gravidez.

Os parlamentares se revezaram no microfone para dizer que a decisão é na prática "descriminalização" do aborto no País.

"Quando o STF decide legislar, temos que responder ratificando ou retificando", disse Maia, que foi aplaudido pelos parlamentares.

A comissão especial criada trata sobre a PEC 58/2011, que dispõe sobre "a alteração da redação do inciso XVIII do art. 7º da Constituição Federal para estender a licença maternidade em caso de nascimento prematuro à quantidade de dias que o recém nascido passar internado". A ideia de criar a comissão é incluir a questão do aborto nas discussões.

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