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Em pronunciamento, Rosa Weber defende tolerância e segurança da urna

A presidente do TSE manifestou o desejo de que "retornem ao dicionário da nossa vida cívica palavras como diálogo e tolerância"

ROSA WEBER: ela destacou a importância do pleito, ressaltou a necessidade de participação das pessoas, enalteceu o princípio da tolerância e reafirmou a segurança das urnas eletrônicas (Adriano Machado/Reuters)

ROSA WEBER: ela destacou a importância do pleito, ressaltou a necessidade de participação das pessoas, enalteceu o princípio da tolerância e reafirmou a segurança das urnas eletrônicas (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de outubro de 2018 às 20h29.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, fez pronunciamento no rádio, às 20h, em cadeia nacional sobre a votação em primeiro turno amanhã (7) das eleições 2018. Ela destacou a importância do pleito, ressaltou a necessidade de participação das pessoas, enalteceu o princípio da tolerância e reafirmou a segurança das urnas eletrônicas. O pronunciamento na TV está previsto para 20h30.

A presidente do tribunal manifestou o desejo de que "retornem ao dicionário da nossa vida cívica palavras como diálogo e tolerância". E emendou: "É legítimo e saudável que todos exerçamos nossas escolhas observadas as regras do jogo democrático, mas o façamos de ver quem pensa diferente de nós como alguém que merece respeito, como nós merecemos respeito". Ela classificou a democracia brasileira como uma "obra não inacabada", uma "conquista diária em constante construção".

Rosa Weber pontuou os riscos da abstenção na votação, lembrando que votos nulos e brancos não contam na decisão dos vencedores nos pleitos nacional e estaduais. "Não deixemos que os outros decidam por nós. O que define os eleitos é o conjunto dos votos válidos. Compareça amanhã à seção eleitoral e vote com consciência", recomendou.

Segurança

A presidente do TSE reafirmou a segurança das urnas eletrônicas usadas no pleito. A ministra lembrou que esses equipamentos têm sido utilizados nas disputas eleitorais há 22 anos no país, e destacou: "sem sequer um caso comprovado de fraude".

Rosa Weber afirmou que os sistemas eletrônicos do tribunal vêm sendo aperfeiçoados ao longo deste período "a partir de testes públicos de modo a garantir processo íntegro, ágil e auditável".

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