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Em primeiro voto no STF, Dino é a favor de vínculo empregatício entre Uber e motoristas

Julgamento no plenário virtual vai até sexta; mérito da questão só será analisado depois

Com seu voto, Dino se somou ao relator do caso, ministro Edson Fachin, que também é favorável ao amplo alcance do julgamento sobre vínculo entre motorista e plataforma. (Marcos Oliveira/Agência Senado/Flickr)

Com seu voto, Dino se somou ao relator do caso, ministro Edson Fachin, que também é favorável ao amplo alcance do julgamento sobre vínculo entre motorista e plataforma. (Marcos Oliveira/Agência Senado/Flickr)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 26 de fevereiro de 2024 às 19h12.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2024 às 19h13.

Em seu primeiro voto como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino foi favorável à repercussão geral de um caso que trata da relação de trabalho entre um motorista e o Uber. A Corte busca dar uma palavra final sobre as regras de vínculo empregatício envolvendo trabalhadores de aplicativos.

Com seu voto, Dino se somou ao relator do caso, ministro Edson Fachin, que também é favorável ao amplo alcance do julgamento sobre vínculo entre motorista e plataforma. Uma decisão de repercussão geral, com a fixação de uma tese para ser seguida em casos semelhantes, tem mais força do que a análise de um caso específico.

Julgamento virtual

A análise sobre a repercussão geral ocorre no plenário virtual do Supremo. Somente depois, em outra data, ocorrerá o julgamento de fato do caso e da tese, caso a repercussão geral seja aprovada. A análise da repercussão geral vai até esta sexta-feira.

O vínculo empregatício dá ao trabalhador direitos como FGTS, férias e INSS, além de pagamentos de indenização por rescisão.

No fim do ano passado, durante uma sessão da Primeira Turma, os ministros criticaram decisões que desrespeitam determinações anteriores do STF sobre o vínculo de trabalhadores por aplicativo.

Na sessão, os integrantes do colegiado cassaram uma decisão que havia reconhecido vínculo de empregado de um motorista do aplicativo Cabify. Depois, decidiram enviar ao plenário o caso envolvendo o Rappi, para uniformizar o entendimento.

Outro caso, envolvendo a Rappi, de entregas, chegou a entrar na pauta do plenário da Corte no início do mês, mas não foi analisado. Esse caso era específico, valendo apenas para um trabalhador, mas poderia servir de orientação para demais situações. Agora, esse processo pode ser julgado em conjunto ou depois do processo envolvendo o Uber.

Acompanhe tudo sobre:Flávio DinoSupremo Tribunal Federal (STF)

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