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Em Paris, Doria justifica viagens dizendo que é "prefeito global"

Questionado sobre sua intensa agenda de viagens internacionais, o prefeito também afirmou que não pretende reduzir o ritmo

João Doria: "Quem gosta de política miúda e personalista é o PT", rebateu o prefeito (Ueslei Marcelino/Reuters)

João Doria: "Quem gosta de política miúda e personalista é o PT", rebateu o prefeito (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 13h55.

São Paulo - Em seu primeiro evento na capital francesa, nesta sexta-feira, dia 1º, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se definiu como "prefeito global" e garantiu que não pretende reduzir seu ritmo de viagens.

O tucano foi questionado por jornalistas locais e correspondentes se a intensa agenda de viagens nacionais e internacionais acontece na condição de pré-candidato à Presidência da República em 2018. Doria negou, mas deixou em aberto sua intenção de concorrer.

"Viajo e continuarei a viajar. Sou um prefeito global. Quem gosta de política miúda e personalista é o PT. Prefiro fazer política mais ampla", disse o tucano, após fazer uma palestra no Global Positive Fórum.

No começo de seu discurso no evento em Paris, Doria foi interrompido por uma manifestante brasileira que ergueu um cartaz escrito "Fora Temer" e gritou em francês palavras de ordem "contra o golpe de estado no Brasil". Nos arredores do local onde ocorre fórum, um pequeno grupo de brasileiros distribuiu um panfleto em francês chamando o tucano de "higienista" e criticando a ação da Prefeitura na Cracolândia, área que concentra dependentes químicos no centro de São Paulo.

Durante coletiva de imprensa, duas brasileiras questionaram o prefeito como se fossem jornalistas. Doria chegou a bater boca com as duas: "A senhora precisa estar melhor informada", respondeu o tucano.

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