Femincídio: familiares da vítima acionaram a Polícia Militar informando que o vigilante havia matado a esposa (Redes socias/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 15h39.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2019 às 15h39.
São Paulo — O vigia Daílton Gonçalves Ferreira, de 45 anos, foi preso em flagrante na noite de domingo (3), após admitir ter assassinado sua esposa, a médica cubana Laidys Sosa Ulloa Gonçalves, de 37 anos, no Jardim Olinda, em Mauá, cidade da Grande São Paulo.
Familiares da vítima acionaram a Polícia Militar informando que o vigilante havia matado a esposa com golpes de chave de fenda.
De acordo com o site G1, o homem matou a companheira após escutar “vozes” que diziam para ele levar o corpo dela a um “sacrifício” num “castelo de pedras” no ABC paulista. Ele ainda alegou à Polícia Civil que ela o estava pressionando e lhe deu remédios que o fizeram mal.
Parentes informaram a placa do veículo de Ferreira, que foi encontrado trafegando pela estrada dos Fernandes, em Ribeirão Pires, cidade vizinha.
À polícia, o vigia confessou ter matado a esposa e apontou uma área da mata onde o corpo estava enterrado. Na residência do casal, a PM apreendeu a ferramenta utilizada para cometer o crime.
Ferreira foi preso em flagrante e indiciado por homicídio qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver no 1ºDP de Mauá. Laidys Sosa fez parte do Programa Mais Médicos em Ribeirão Pires.