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Em meio a protestos, sem-teto marcam encontro com Dilma

O encontro foi agendado após a assessoria de imprensa da presidente entrar em contato com os manifestantes, o que levou ao término dos protestos


	Ato contra gasto da Copa: cerca de mil integrantes do MST se juntaram à marcha
 (Beatriz Pasqualino/Radioagência Nacional)

Ato contra gasto da Copa: cerca de mil integrantes do MST se juntaram à marcha (Beatriz Pasqualino/Radioagência Nacional)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 15h49.

São Paulo - Após uma manhã de manifestações que teve até invasão ao prédio da construtora Odebrecht, na zona oeste da capital paulista, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) vão se encontrar com a presidente Dilma Rousseff em Itaquera, às 14h desta quinta-feira, 8, para discutir sobre a ocupação "Copa do Povo", o Programa Minha Casa Minha Vida e os despejos que vem sendo realizados no país.

O encontro foi agendado após a assessoria de imprensa da presidente entrar em contato com os manifestantes, o que levou ao término dos protestos.

Segundo o coordenador do MTST, Guilherme Boulos, não haverá protesto do movimento em frente ao "Itaquerão" porque a assessoria da presidente Dilma entrou em contato com o grupo dizendo que seriam recebidos por ela.

Inicialmente sem divulgar sua rota, o grupo, que saiu do Metrô Butantã, seguiu em direção ao prédio da Odebrecht.

Cerca de mil integrantes do MST se juntaram à marcha, que teve orientação para que não houvesse quebra-quebra.

Entre os manifestantes, havia idosos e crianças. O povo gritava "Dilma, a culpa é sua" e carregava uma faixa contra a construtora.

Ao chegarem no edifício, cerca de 150 manifestantes invadiram por 15 minutos o prédio da empresa e fizeram pichações por dentro e por fora da recepção do edifício com a inscrição "copa das tropas e das empreiteiras".

Nada foi quebrado, mas, durante a ação na recepção, algumas pessoas do movimento chegaram a barrar as portas giratórias de acesso.

"Não sei o que fazer, parece que eles fecharam todas as portas", disse um funcionário da construtora que chegava para trabalhar, mas não conseguiu entrar no prédio. Ele preferiu não se identificar.

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