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Em Jerusalém, Magno Malta não comparece à posse de Bolsonaro

Sem nenhum cargo no governo e sem novo mandato, o senador não-reeleito disse estar "orando" pelo presidente

Malta: o senador não-reeleito passou a virada de ano em Jerusalém (Magno Malta/Facebook/Reprodução)

Malta: o senador não-reeleito passou a virada de ano em Jerusalém (Magno Malta/Facebook/Reprodução)

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Clara Cerioni

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 10h41.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 10h43.

São Paulo — O senador não-reeleito Magno Malta (PR-ES), que já foi chamado por Jair Bolsonaro de "vice dos sonhos", não foi a Brasília para acompanhar a posse do presidente eleito, nesta terça-feira (1).

Sem nenhum cargo no governo e sem novo mandato, ele foi passar a virada do ano em Jerusalém, de onde disse estar "orando" pelo presidente.

Malta foi um dos principais aliados de Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Ele foi o primeiro a falar em rede nacional, designado para fazer uma "oração", assim que as urnas apontaram a vitória do capitão do exército, em 28 de outubro.

Apesar da dedicação, o presidente eleito não destinou nenhum cargo de ministro para o capixaba.

“Um soldado serve à pátria, assim como um general, um bom jornalista, um bom profissional. Sobre a questão de um possível ministério, não achamos adequado para ele (Malta) no momento. Agora, ele pode estar do meu lado, sim, nunca foram fechadas as portas. Ele pode servir à pátria estando ao meu lado em outra função”, disse Bolsonaro após escolher todos os ministros de seu governo.

Em uma declaração, Malta afirmou que seu compromisso com o presidente se encerrou na data do segundo turno das eleições. “Não sou homem de frustração.”

“Meu compromisso com o Bolsonaro foi até dia 28, às 19h30. Nós tínhamos um projeto de tirar o Brasil do viés ideológico e nosso compromisso acabou no dia 28. Bolsonaro não tem nenhum compromisso comigo”, afirmou.

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