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Em inquérito sobre portos, PF faz buscas na sede da Rodrimar

Investigação apura supostas irregularidades do presidente Temer, que regula a prorrogação de contratos de arrendamento em áreas portuárias

Porto de Santos: agentes realizam operações de busca e apreensão na sede da empresa e na residência do executivo em Santos (Germano Lüders/Exame)

Porto de Santos: agentes realizam operações de busca e apreensão na sede da empresa e na residência do executivo em Santos (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2018 às 10h45.

Brasília - A assessoria de imprensa da Rodrimar confirmou nesta quinta-feira, 29, que o presidente da empresa, Antônio Celso Grecco, foi preso nesta manhã em sua casa em Monte Alegre do Sul (SP) e vai para a sede da Polícia Federal em São Paulo.

Agentes realizam operações de busca e apreensão na sede da empresa e na residência do executivo em Santos (SP). A prisão é temporária por cinco dias. Na mesma operação foi preso temporariamente o amigo e ex-assessor de Temer José Yunes.

Grecco foi preso por causa do inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura supostas irregularidades do presidente Michel Temer na edição do Decreto 9.048/17, que regula a prorrogação de contratos de arrendamento em áreas portuárias mediante novos investimentos, para um prazo total de até 70 anos. A Rodrimar, que opera em Santos, pleiteia essa prorrogação.

Nesta quarta, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, disse que a solicitação da Rodrimar não será atendida porque o contrato dela está fora dos parâmetros estabelecidos no decreto para determinar se a empresa pode ou não ter uma prorrogação de prazo.

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