Kassab: o PSD deve ser contemplado com pelo menos um ministério na reforma ministerial que Dilma deve realizar no mês que vem (Prefeitura de SP/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de fevereiro de 2013 às 20h46.
São Paulo - Nove representantes de partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff compareceram nesta quarta-feira ao evento comemorativo dos 10 anos do PT no governo federal, porém uma ausência sentida foi a do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, que mandou como representante da legenda o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral.
Campos é apontado como possível candidato à Presidência em 2014, especialmente após o bom desempenho dos socialistas na eleição municipal do ano passado, quando o PSB derrotou o PT em três capitais importantes -Fortaleza, Recife e Belo Horizonte.
Amaral, no entanto, em tom inflamado em que lembrou as trajetórias históricas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma, sinalizou uma defesa da continuidade do projeto de governo atual.
"Esperamos continuar juntos e de braços dados construindo um novo Brasil", disse, antes de ser ovacionado pela plateia de militantes petistas.
Recebido com bem menos entusiasmo que o representante socialista, o ex-prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, fez um rápido discurso e foi muito vaiado pelos militantes petistas tanto quando discursou como quando teve sua presença anunciada.
O PSD deve ser contemplado com pelo menos um ministério na reforma ministerial que Dilma deve realizar no mês que vem para acomodar os aliados após a eleição municipal do ano passado. Outro partido que pode retomar relevância na Esplanada dos Ministérios é o PR, do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, presente ao evento petista.
Além de Kassab, Amaral e Nascimento, também foram à festividade do PT representando partidos aliados o senador Valdir Raupp (PMDB), Renato Rabelo (PcdoB), Eduardo Lopes (PRB), Carlos Lupi (PDT), Daniel Tourinho (PTC) e Robson Amaral (PTN).