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Em evento, Campos diz que eleitor quer renovação

Citando pesquisa Ibope/Estadão deste mês, Campos afirmou que população espera mudanças e colocou o seu nome, junto com o de Marina Silva, como terceira via


	Eduardo Campos: "Lendo as pesquisas, a gente percebe que não é necessário muito esforço para convencer a população da necessidade de mudança"
 (José Cruz/ABr)

Eduardo Campos: "Lendo as pesquisas, a gente percebe que não é necessário muito esforço para convencer a população da necessidade de mudança" (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 15h00.

São Paulo - Ao apresentar nesta quinta-feira, 28, o documento que irá pautar a discussão do programa de governo PSB-Rede para 2014, o governador e provável candidato à Presidência, Eduardo Campos, apostou no discurso de renovação política e voltou a dizer que o povo está cansado da polarização entre PT e PSDB.

Citando pesquisa Ibope/Estadão divulgada este mês, Campos afirmou que a população espera mudanças e colocou o seu nome, junto com o da ex-ministra Marina Silva, como uma terceira via.

"Lendo as pesquisas, a gente percebe que não é necessário muito esforço para convencer a população da necessidade de mudança", disse. E completou: "Há um certo esgotamento dessa polarização (entre PT e PSDB)".

Segundo Campos, mais do que reconhecer que o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) trouxe estabilidade econômica e de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o responsável pelos avanços na área social, é preciso avançar em outras frentes.

"Esses dois pilares foram importantes, mas eles hoje são insuficientes para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro. É preciso ir adiante", afirmou.

Campos e Marina lançaram nesta quinta em São Paulo um site chamado "Mudando o Brasil", no qual as pessoas poderão colaborar com o programa de governo.

A ideia é recolher sugestões até o final de janeiro. O cronograma dos dois grupos também inclui cinco encontros regionais, que serão realizados entre fevereiro e abril. A ideia é que o programa de governo esteja pronto antes do início da campanha eleitoral, em maio do ano que vem. ()

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