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Em dia de ação no TSE, Temer diz que conduzirá governo até o fim

"É com essa alma, essa revitalização, que vamos conduzir o governo até 31 de dezembro de 2018", disse o presidente

Temer: ele afirmou que irá conduzir o governo com vigor até 31 de dezembro de 2018 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: ele afirmou que irá conduzir o governo com vigor até 31 de dezembro de 2018 (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2017 às 12h37.

Última atualização em 7 de junho de 2017 às 13h05.

Brasília - Sem citar diretamente a crise política ou o processo que está sendo julgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que pode cassar o seu mandato, o presidente Michel Temer usou o discurso do anúncio no Plano Safra 2017/2018 para tentar empregar uma ideia de otimismo e reafirmou que está seguro de que permanecerá no cargo.

"Vamos conduzir o governo até 31 de dezembro de 2018", disse para uma plateia de lideranças rurais e diversos políticos que ocuparam o Salão Nobre do Palácio do Planalto.

Temer, que chegou ao evento acompanhado dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de ministros, disse ainda que o setor agropecuário dá uma "injeção de otimismo no País" e que é com "essa alma e esse vigor" que a cerimônia provoca é que ele terminará seu mandato.

O presidente, que anunciou o total de R$ 190,25 bilhões para o Plano Safra, destacou que, ao ver a quantia que está sendo colocada à disposição do campo, não há razões para não ser otimista.

"Quando eu percebo os R$ 190,25 bilhões que estamos colocando, quando vejo o que está sendo feito no setor da agricultura, do agronegócio, eu digo: será que temos o direito de ser pessimistas no Brasil? Não tenho dúvida que o otimismo permeia essa solenidade", completou.

No evento desta quarta-feira, tido como uma tentativa de agenda positiva para mostrar que o governo segue trabalhando independente da crise, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou ainda a redução da taxa de juros para algumas modalidades de crédito, e Temer destacou que a iniciativa fazia parte de seu governo. "Convenhamos que temos nos preocupado com juros menores do que os do passado", disse.

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