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Em Davos, Marina Silva defende transição para fim da dependência de combustíveis fósseis

Ministra do Meio Ambiente criticou que vários países ainda fornecem subsídios para hidrocarbonetos, na medida em que combatem os efeitos das mudanças climáticas

Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente (Leandro Fonseca/Exame)

Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente (Leandro Fonseca/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 14h21.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a defender que a comunidade internacional deve discutir a transição para o fim da dependência econômica de combustíveis fósseis. Em painel no âmbito do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Marina afirmou que o presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, já "deu a referência" nessa direção.

Ela destacou que o planeta enfrenta uma "contradição", na qual vários países seguem fornecendo subsídios para hidrocarbonetos ao mesmo tempo em que atuam para combater os efeitos das mudanças climáticas.

Marina lembrou que o Ibama negou a concessão de licença para a exploração de petróleo na foz do Rio Amazônia duas vezes por razões ambientais. Ainda assim, a Petrobras realiza estudos de viabilidade sobre a exploração da commodity na chamada Margem Equatorial.

Questionado sobre o tema, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, afirmou que a questão cabe ao Brasil e se limitou a dizer que a instituição se concentrará em financiamentos de projetos que beneficiam o planeta.

No mesmo painel, mediado pelo apresentador Luciano Huck, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, reforçou sua posição em defesa do fim da exploração de petróleo na Floresta Amazônica.

Já o governador do Pará, Helder Barbalho, garantiu que seu Estado passou da condição de "vilão" no processo de redução do desmatamento da Amazônia para "ativo mais importante" no objetivo de reduzir as emissões de carbono.

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