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Em crise com Aras, Lava Jato de Curitiba pede mais um ano de investigações

O PGR tem até 10 de setembro para decidir se renova a designação dos procuradores do grupo, sob a coordenação de Deltan Dallagnol

Deltan: Atualmente, são 14 procuradores em Curitiba que atuam com dedicação exclusiva e 45 servidores auxiliando a força-tarefa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Deltan: Atualmente, são 14 procuradores em Curitiba que atuam com dedicação exclusiva e 45 servidores auxiliando a força-tarefa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 27 de agosto de 2020 às 09h27.

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba apresentou nesta quarta-feira ao procurador-geral da República, Augusto Aras, um pedido de prorrogação por mais um ano dos trabalhos do grupo, segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Paraná.

Augusto Aras — que tem tido embates com a força-tarefa de Curitiba — tem até o dia 10 de setembro para decidir se renova a designação dos procuradores do grupo, sob a coordenação do procurador da República Deltan Dallagnol.

A força-tarefa foi criada em 2014. Atualmente, são 14 procuradores em Curitiba que atuam com dedicação exclusiva e 45 servidores auxiliando a força-tarefa. Se for autorizado, o grupo vai continuar trabalhando até setembro de 2021.

Reportagem publicada pela Reuters nesta terça-feira apontou que a força-tarefa de Curitiba, berço da maior operação contra corrupção no país, tem 400 inquéritos em andamento com várias frentes de investigação, como casos envolvendo empreiteiras, empresas estrangeiras e multinacionais que firmaram contratos com a Petrobras.

A operação, segundo admitem integrantes da força-tarefa, vivem o momento mais delicado durante sua existência.

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