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Em conversa com Cabral, Dilma reitera oferta de ajuda ao Rio

Presidente está acompanhando de perto a situação e telefonou para o governador pouco após o anúncio do começo da greve

Dilma autorizou 14 mil homens do Exército e 300 da Força Nacional de Segurança para atuar caso a greve alcance grandes proporções (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma autorizou 14 mil homens do Exército e 300 da Força Nacional de Segurança para atuar caso a greve alcance grandes proporções (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 20h07.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff conversou por telefone com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para reiterar a oferta do envio de tropas federais para garantir a segurança no Estado após a declaração de greve da polícia, bombeiros e agentes penitenciários a partir da meia-noite de quinta-feira.

De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, Dilma está acompanhando de perto a situação e telefonou para o governador pouco após o anúncio do começo da greve, feito pelos manifestantes na noite de quinta após uma assembleia que reuniu cerca de três mil pessoas na praça da Cinelândia, no centro da cidade.

O governo do Rio de Janeiro já havia anunciado que tinha fechado um acordo com as Forças Armadas e o governo federal, que colocou à disposição do estado 14 mil homens do Exército e 300 da Força Nacional de Segurança para atuar caso a greve alcance grandes proporções. No entanto, o comando da Polícia Militar do Rio descartou a aplicação do plano, mediante uma situação de "normalidade" nas operações policiais.

Para receceber as tropas federais, o governador do Rio precisaria solicitar ajuda federal à Presidência, como aconteceu na Bahia em decorrência da greve policial que ocorre desde o dia 31 de janeiro. Na Bahia, mais de três mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança estão atuando na segurança da população.

Apesar da greve declarada no Rio, a Polícia Militar disse na manhã desta sexta-feira que a segurança da população está garantida e que não houve registro de violência nas primeiras horas após a paralisação.

De acordo com a PM, a adesão à greve foi restrita e a corporação está trabalhando normalmente.

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