Brasil

Em confronto com polícia, manifestantes seguem para a Sé

Pelo caminho, manifestantes atearam fogo em entulhos, causando reflexos no trânsito de avenidas como a 9 de julho e 23 de maio

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 21h05.

São Paulo - O protesto de movimentos sociais depois do adiamento da votação do Plano Diretor no final da tarde desta terça-feira, 29, se estendeu da frente da Câmara até a Praça da Sé, no centro de São Paulo.

Pelo caminho, os manifestantes atearam fogo em entulhos e sacos de lixos, causando reflexos no trânsito de avenidas como a 9 de julho e 23 de maio. A polícia usou balas de borracha e bombas de efeito moral para tentar dispersar a multidão e acelerar o passo dos manifestantes até a Sé, onde os manifestavam se concentravam por volta das 19 horas.

Pessoas que saíam de escritórios foram pegas no fogo cruzado e houve pânico entre os paulistanos. "Estava indo para o ponto de ônibus na Brigadeiro Luis Antônio quando vi a manifestação e uma bomba foi lançada. Tentei me esconder atrás de uma banca de jornal, mas quando ela estourou, acertou minha perna", disse o ajudante geral Alan Maceno, de 21 anos, mostrando a perna com uma ferida.

Um efetivo policial se dirigiu à região em um ônibus, reforçando o número de soldados que já estavam na frente da Câmara por causa da manifestação. No Viaduto Jacareí e no começo da Brigadeiro Luis Antônio, um forte cheiro de gás lacrimogêneo assustou as pessoas que permaneciam nas lojas e no interior dos prédios mesmo após a passagem da manifestação.

Até as 19 horas, o fogo das barricadas não havia sido apagado. As chamas de uma das barricadas alcançava a fiação da rede de trólebus do centro. Os manifestantes continuavam reunidos na Sé para decidir qual rumo a manifestação tomaria.

Acompanhe tudo sobre:Câmaras municipaisPolítica no BrasilProtestosProtestos no Brasil

Mais de Brasil

Em defesa da soberania, Lula diz que big techs terão que respeitar leis brasileiras

Lula chama tarifas de Trump de 'chantagem inaceitável' e critica oposição: 'traidores da pátria'

Licença-paternidade deveria ser de ao menos 30 dias, diz entidade

Lula diz que Brasil busca diálogo sobre tarifaço, mas não aceitará imposições de Trump