Brasil

Em carta, Janot pede continuação de combate à corrupção

O procurador pede que o MPF e a PGR coloquem o País "a serviço de todos os brasileiros, e não apenas da parcela de larápios egoístas e escroques ousados"

Janot: ele enviou uma carta a todos os procuradores e servidores do Ministério Público Federal (Lula Marques/Reprodução)

Janot: ele enviou uma carta a todos os procuradores e servidores do Ministério Público Federal (Lula Marques/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 09h19.

São Paulo - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a seus pares e aos servidores do Ministério Público Federal que coloquem o País "a serviço de todos os brasileiros, e não apenas da parcela de larápios egoístas e escroques ousados que, infelizmente, ainda ocupam vistosos cargos em nossa República".

Janot enviou uma carta a todos os procuradores e servidores do Ministério Público Federal. No documento de quatro páginas, ele afirmou ainda que "nunca" falhou "por omissão, por covardia ou por acomodação". O ex-procurador-geral da República não foi à posse de sua sucessora, Raquel Dodge, nesta segunda-feira, 18.

A carta de Janot não cita nomes. Destaca o trabalho realizado nos quatro anos de suas duas gestões. "Espero que a semente plantada germine, frutifique e que esse trabalho coletivo de combate à corrupção sirva como inspiração para a atual e futuras gerações de brasileiros honrados e honestos.

O Brasil é nosso! Precisamos acreditar nessa ideia e trabalhar incessantemente para retomar os rumos deste país", afirmou no documento.

Nos seus últimos dias no comando do Ministério Público, Janot apresentou denúncia contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução da Justiça.

Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que a acusação é "recheada de absurdos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoCrise políticaMinistério PúblicoRaquel DodgeRodrigo Janot

Mais de Brasil

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho

Reforma Tributária: pedido de benefícios é normal, mas PEC vetou novos setores, diz Eurico Santi