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Em Brasília, centrais sindicais exigem jornada de 40 horas

A manifestação pacifíca se concentrou na Esplanada dos Ministérios e, segundo cálculos da polícia, reuniu cerca de 25 mil pessoas


	Após o protesto, uma pequena comissão de sindicalistas foi recebida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo da Câmara dos Deputados para entregar documentos com as reivindicações
 (Antônio Cruz/ABr)

Após o protesto, uma pequena comissão de sindicalistas foi recebida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo da Câmara dos Deputados para entregar documentos com as reivindicações (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 20h03.

Brasília - Milhares de trabalhadores mobilizados pelas principais centrais sindicais do país se manifestaram nesta quarta-feira em Brasília para reforçar a exigência de que a jornada de trabalho seja reduzida de 44 para 40 horas por semana, sem alterações salariais.

A manifestação pacifíca se concentrou na Esplanada dos Ministérios, avenida onde ficam todos os edifícios do poder público, e, segundo cálculos da polícia, reuniu cerca de 25 mil pessoas.

O protesto foi convocado pela Força Sindical, pela Central Única de Trabalhadores (CUT), pela União de General Trabalhadores (UGT) e por outras federações de sindicatos, e teve como principal exigência a redução da jornada de trabalho, que os líderes operários já reivindicam há mais de quatro anos, sem receber resposta.

No entanto, o secretário-geral de Força Sindical, João Carlos Gonçalves, disse a jornalistas que os sindicatos estão convencidos de que podem "sensibilizar" o Governo Federal e o Congresso para que a reforma trabalhista seja discutida.

"A expectativa é positiva", porque "todas as centrais sindicais do país se uniram" e "sua voz tem que ser escutada pelo poder político", afirmou.

Durante a manifestação, os sindicatos exigiram ainda reformas nos sistemas de previdência e aposentadoria, e também pediram que o governo invista 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação e 10% de seu orçamento anual na saúde, além de acelerar os planos de reforma agrária.

Após o fim do protesto, uma pequena comissão de sindicalistas foi recebida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, para entregar documentos com as reivindicações.

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