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Em assembleia, ferroviários de São Paulo cancelam greve

Será feito para os funcionários um reajuste de 8,25% no salário e nos benefícios, como vale-refeição e vale-alimentação


	Estação Santo Amaro da Linha 9-Esmeralda da CPTM
 (Wikimedia Commons)

Estação Santo Amaro da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 21h20.

São Paulo - Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) resolveram em assembleia na noite desta quinta-feira, 11, aceitar propostas discutidas em audiência no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região (TRT-2) e revogar a greve.

"A categoria, mesmo não atingindo os objetivos, viu melhora nas propostas apresentadas no TRT e resolveu aceitar e encerrar a campanha salarial de 2015", afirmou o presidente Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo (STEFSP) Eluiz Alves de Matos.

De acordo com Matos, será feito um reajuste de 8,25% no salário e nos benefícios, como vale-refeição e vale-alimentação, e de outros 8,25% no valor mínimo do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

"Depois que quase três meses negociando, o limite era esse. Vamos voltar com mais ânimo para a próxima data-base, buscando sempre a igualdade para os ferroviários." A categoria reúne cerca de 8.500 funcionários, segundo o presidente.

Os ferroviários estavam em estado de greve desde o último dia 3, quando quatro das seis linhas foram paralisadas pelos servidores. A greve afetou cerca de 500 mil passageiros.

Engenheiros

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) também aceitou as propostas da empresa apresentadas na audiência, as mesmas obtidas pelos ferroviários, e resolveu não parar as atividades.

"Estamos satisfeitos parcialmente, porque não foram atendidos todos os nossos anseios. O piso salarial ainda vai ser julgado. A categoria pede 8,5 salários mínimos, o que representa R$ 6.698, que é o valor de lei. O tribunal deu um prazo de dez dias para a empresa se pronunciar e ela disse que aguarda (posicionamento de) órgãos do governo para liberar", afirmou o diretor-adjunto do sindicato Feres Amin.

Segundo Amin, aproximadamente 400 engenheiros fazem parte do quadro da companhia. A CPTM não se pronunciou.

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