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Em artigo, PSDB diz que Aécio é da escola de Campos

Análise do PSDB descreve o candidato como o concorrente nas eleições de outubro apto a dar continuidade ao ideário político do socialista


	Aécio Neves e Eduardo Campos em jantar no dia 29 de agosto de 2013
 (Reprodução/Instagram/Aecio Neves Oficial)

Aécio Neves e Eduardo Campos em jantar no dia 29 de agosto de 2013 (Reprodução/Instagram/Aecio Neves Oficial)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 18h57.

Brasília - Mirando os votos do eleitorado de Eduardo Campos (PSB), o PSDB publicou uma análise em que descreve o candidato do partido, Aécio Neves, como o concorrente nas eleições de outubro apto a dar continuidade ao ideário político do socialista.

A análise do Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e formação política dos tucanos, foi publicado na página do órgão na quinta-feira, 14, um dia após a morte de Campos em um desastre aéreo em Santos (SP).

"O ex-governador de Pernambuco era um dos representantes da boa política que mira, acima de tudo, os benefícios aos cidadãos, a gestão responsável da máquina pública, a busca pela justiça social. Em sua administração no Estado, espelhou-se em outras experiências exitosas como a de Aécio Neves no governo de Minas Gerais. A escola é a mesma e será continuada", defende o artigo.

A análise diz que Campos, assim como Aécio, "encarnava o desejo de mudança manifestado por quase 70% dos brasileiros em todas as mais recentes pesquisas de opinião".

"Este sentimento permanece e não se abaterá com a tragédia. Pelo contrário: continuará a ser o principal motor dos novos rumos que os cidadãos pretendem ver o país tomar a partir de 2015", diz.

Segundo o texto, Campos personificava o "vigor da juventude" que, destaca, não deixará de estar presente quando os brasileiros estiverem escolhendo nas próximas semanas os novos caminhos que o País deve trilhar.

A análise diz que as candidaturas de oposição, tanto a do PSB como a do PSDB, representam "o sentimento de união em favor do país em contraposição ao modelo que prefere dividir para conquistar, atacar para triunfar, difamar para confundir".

"O Brasil perdeu ontem (quarta-feira, 13) um protagonista importante da boa política. Mas o mais relevante é que valores e crenças que Eduardo Campos abraçava continuarão sendo respeitados e honrados por quem continuará a travar este bom combate. O sentimento de mudança, renovação e união permanecerá, em prol de um país melhor, como era desejo também dele", conclui.

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