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Em apenas 3 anos, Alexandre Baldy passou de empresário a ministro

Deputado foi escolhido aos 37 anos para o ministério das Cidades graças à articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Alexandre Baldy: novo ministro é ligado ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de quem foi secretário da Indústria e Comércio (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Alexandre Baldy: novo ministro é ligado ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de quem foi secretário da Indústria e Comércio (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 09h55.

Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 09h57.

Brasília - O novo ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido-GO), teve uma ascensão meteórica na política. Deputado de primeiro mandato, foi escolhido aos 37 anos para o ministério graças à articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de quem é aliado.

Baldy é casado há 16 anos com Luana Limírio, com quem tem dois filhos. Tem um patrimônio declarado, em 2014, de R$ 4,2 milhões, entre imóveis, aplicações e carro de luxo. É sócio de cinco empresas, de representação comercial e de embalagens.

Baldy é ligado ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), de quem foi secretário da Indústria e Comércio. Eleito pelo PSDB, Baldy migrou para o antigo PTN, hoje Podemos, legenda da qual chegou a ser líder na Câmara.

Para entrar no Ministério das Cidades, deve se filiar ao PP. Foi um dos idealizadores da CPMI da JBS, que governistas usam para investigar os investigadores e questionar o acordo de delação dos donos do frigorífico.

Baldy chegou a ser citado como político ligado ao contraventor Carlinhos Cachoeira num relatório arquivado da CPI que investigou os negócios dele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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