Brasil

Em anúncio de medidas para o RS, Lula volta a cobrar Campos Neto sobre juros

Declaração ocorreu nesta quarta-feira, durante o anúncio de providências adotadas em relação ao estado gaúcho

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Lula: governo atual enfrenta muitos desafios em diversos setores (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 29 de maio de 2024 às 17h14.

Última atualização em 29 de maio de 2024 às 18h10.

Tudo sobreEnchentes no RS
Saiba mais

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez nova cobrança ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para reduzir a taxa de juro e "colaborar" com as medidas anunciadas pelo governo ao Rio Grande do Sul.

"Eu espero que o presidente do Banco Central veja a nossa disposição de reduzir a taxa de juro e, quem sabe, colabore conosco, reduzindo a taxa Selic, para a gente poder emprestar, a taxas de juro ainda mais baratas, a spreads mais baratos", afirmou.

A declaração ocorreu nesta quarta-feira, 29, num evento de anúncio de providências adotadas em relação ao estado gaúcho.

Na ocasião, a Fazenda anunciou uma linha de crédito de R$ 15 bilhões do BNDES para o setor privado do estado, a liberação da operação de cooperativas de crédito no Pronampe e um aporte de R$ 600 milhões ao Fundo Garantidor de Operações (FGO).

Além disso, a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, também anunciou que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) terá uma nova linha de crédito de até R$ 1,5 bilhão para a reconstrução do Rio Grande do Sul.

Segundo o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, as medidas lançadas pelo governo não têm impacto primário. Durigan também afirmou que haverá "um caminho neste ano e nos próximos em redução de juros".

Junto a eles, estavam o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) e a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.

O governo diz já ter disponibilizado R$ 62,5 bilhões em medidas ao Rio Grande do Sul e R$ 23 bilhões com a suspensão da dívida do estado por três anos e a isenção de juros sobre o total.

Em 7 de maio, o Congresso Nacional aprovou um decreto que reconhece a situação de calamidade pública no estado gaúcho até 31 de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaRio Grande do SulEnchentes no RS

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe