Brasil

Elias Maluco é encontrado morto em presídio federal no Paraná

Traficante estava preso desde 2002 e foi condenado a 28 anos e seis meses pelo assassinato do jornalista Tim Lopes

Elias Maluco: preso em 2002 como suposto integrante da facção criminosa Comando Vermelho morreu nesta terça-feira (Arquivo/Estadão Conteúdo)

Elias Maluco: preso em 2002 como suposto integrante da facção criminosa Comando Vermelho morreu nesta terça-feira (Arquivo/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de setembro de 2020 às 20h46.

O traficante Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco foi encontrado morto na tarde desta terça-feira, 22, na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, onde cumpria pena, segundo informou o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Integrante da facção criminosa Comando Vermelho e considerado líder do tráfico de drogas no complexo de favelas do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio, Elias estava preso desde setembro de 2002. Acusado pela morte de dezenas de pessoas, ele foi condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, que trabalhava na TV Globo e foi rendido e assassinado enquanto trabalhava.

O Depen não esclareceu as circunstâncias da morte - se o traficante morreu por causa natural ou foi assassinado, por exemplo. Segundo nota emitida pelo órgão federal, o local da morte foi preservado até a chegada da Polícia Federal, responsável pela perícia. A família foi comunicada sobre a morte pelo Serviço Social da penitenciária.

Em junho de 2002, a quadrilha liderada por Elias Maluco rendeu e matou Tim Lopes, que fazia uma reportagem sobre abuso de menores em um baile funk na Vila Cruzeiro, favela da zona norte do Rio. O corpo do jornalista foi queimado numa fogueira de pneus. Além de Elias, outras seis pessoas foram condenadas pelo crime.

Acompanhe tudo sobre:MortesPresídios

Mais de Brasil

'Tentativa de qualquer atentado contra Estado de Direito já é crime consumado', diz Gilmar Mendes

Entenda o que é indiciamento, como o feito contra Bolsonaro e aliados

Moraes decide manter delação de Mauro Cid após depoimento no STF

Imprensa internacional repercute indiciamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe